No Início a DA (Doença de Alzheimer) foi originalmente designada como demência pré-senil, hoje, encontra-se subjacente à demência, independentemente da idade do início do quadro. A DA é classificada como a forma mais comum da demência, não apresentando causa antecedente, tal como acidente vascular cerebral (AVC), trauma craniano ou álcool. A questão é que, a sua ocorrência aumenta consideravelmente com a idade, de cerca de 5% aos 65 anos, para 90% ou mais aos 95 anos.
Ainda tratando-se a respeito dos fatores de risco, antigamente, a demência estava estritamente relacionada com a idade, tendo como resultado a perda padrão dos neurônios que normalmente sucede durante a vida, possivelmente acelerada por suprimento sanguíneo insuficiente acoplado à aterosclerose. No entanto, os estudos realizados nas três últimas décadas, revelaram que, há os mecanismos genéticos e moleculares subjacentes à DA.
Em relação a 2ª causa mais comum de demência, que é a demência vascular, os fatores predisponentes incluem: HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica), DM (Diabetes Mellitus), hipercolesterolemia, DAC (Doença arterial coronariana), fibrilação atrial, tabagismo, trombose, abuso de álcool e fatores genéticos. Na demência com corpos de Lewy, os fatores predisponentes são: idade > 60 anos, ser s sexo masculino, ter um membro familiar com histórico positivo para esse tipo de doença, ou, ser portador de doença de Parkison ou Alzheimer.
Tratando-se referente a demência na doença de Parkison, os fatores predisponentes são: idade (pessoas após os 60 anos, ficam entre 2 a 4% com o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, evidências cientificas comprovam que fatores ambientais, como por exemplo, o contato com químicos tóxicos, metais pesados e pesticidas, são capazes de provocar a morte dos neurônios responsáveis pela produção da dopamina. Há ainda, fatores genéticos, todavia, esses são raros e indivíduos acometidos por essa condição de saúde, não apresentaram alteração no gene.
Enquanto na demência frontotemporal, os fatores são: histórico familiar da doença, o que corresponde a 50% dos casos. E, aqueles que são acometidos por condição hereditária, apresenta uma mutação do gene da proteína TAU, no cromossomo 17, o que induz a produção alterada dessa proteína.