A privação do sono causa o aumento dos níveis de cortisol, inibindo assim a produção de insulina a longo prazo, o que aumenta o risco para se desenvolver diabetes.
O sono prejudicado pode interferir diretamente no controle metabólico, na produção de glicocorticoides e da glicemia. Frequentemente os pacientes que convivem com o DM apresentam distúrbios de sono, como por exemplo, apneia do sono, insônia, movimentos periódicos das pernas, correlacionados a outros fatores externos que prejudicam o sono, como o transtorno do ritmo circadiano, utilização de substâncias psicopatia e má higiene do sono.
Dentre os distúrbios citados, o mais presente na vida dos pacientes que tem diabetes é a apneia obstrutiva do sono, essa a qual aumenta os níveis de leptina que atuam como reguladores da fome, com isso, contribui para a obesidade, aumentando a suscetibilidade as outras doenças, englobando o diabetes. A obstrução das vias aéreas durante o sono ocasiona vários despertares durante a noite, impactando a qualidade do sono, provocando sonolência diurna e cansaço.
Em relação a insônia, essa é definida como a dificuldade em iniciar, manter ou terminar o sono. A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), se classifica como sensações desconfortáveis nos membros, em especial, nos inferiores, durante o sono e apresenta íntima ligação com alteração metabólica, incluindo nos casos de DM, envelhecimento, artrite reumatoide, uremia, anemia, polineuropatia.
Para tanto, se faz necessário realizar o diagnóstico correto para o direcionamento e tratamento adequado, a fim de assegurar a qualidade do sono dos indivíduos.