Em 1923, Banting e Macleod receberam o Nobel da medicina pela descoberta da insulina. Banting divide o seu prêmio com o jovem Charles Best e Macleod faz o mesmo com o químico Collip. Instaurou-se uma polêmica entre os cientistas da equipe, ocasionando acusações. O motivo foi que, os pesquisadores não solicitaram a patente da descoberta, com isso, a terapia com a injeção de insulina espalhou-se rapidamente a nível mundial, salvando a vida de milhares de pacientes. No mesmo ano, foi concedida a primeira licença a Eli Lilly and Company, de Indianápolis, Estados Unidos, para fabricação de insulina.
As primeiras insulinas não sintéticas foram feitas em 1924, derivadas do pâncreas de animais (bois e porcos). Somente em 1936 que foi possível obter uma melhora no nível de pureza e redução de efeitos adversos com o surgimento da insulina cristalina. Em 1966, com o avanço da tecnologia, foi possível transformar a insulina suína em uma insulina semelhante à humana, dessa forma, iniciou a trajetória para melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes.