CONVIVENDO COM O ALZHEIMER

  Os estigmas sociais levantados sobre o Alzheimer, podem ser compreendidos pelo medo do desconhecido, porém, existe vida em meio ao Alzheimer, onde mesmo o diagnóstico seja uma notícia desafiadora, ainda assim não é o fim.

 É preciso entender alguns pontos relacionados ao processo de adoecimento pela DA (Doença de Alzheimer). Esses pontos são:

  1. Alguns dias são melhores que os outros:

Indivíduos acometidos por essa condição neurodegenerativa possuem dias bons e ruins, devendo ter os seus esforços validados e serem compreendidos quanto ao adiamento de algumas conversas ou tarefas, readaptando-as para outro momento;

  • Buscar conhecimento é libertar-se do preconceito e compreender o lugar que o outro ocupa no mundo e na vida independentemente da doença:

Para os familiares e/ou cuidadores de indivíduos portadores da DA, a recomendação é que se mantenham informados em fontes confiáveis, com embasamento científicos, a fim de demonstrar empatia frente a vulnerabilidade que está sendo experimentada.

  • Não fazer suposições sobre o diagnóstico:

Mesmo com as dificuldades inerentes à doença, a vida continua, é preciso respeitar os limites e entender o espaço do paciente acometido por essa condição, os permitindo interagir em seu tempo e viverem como seres humanos, sem a premissa de que são adoecidos, ou, esquecidos, mas que, são seres humanos, capazes, dentro de suas limitações, de viverem a vida que lhe cabem viver.

  • Entender que a doença se comporta de maneiras distintas nas pessoas:

Saber que cada indivíduo é único e passará por um estágio diferente da DA, faz com que o manejo dos sintomas e o convívio seja mais harmonioso, são vidas, progressões e experiências diferentes que devem ser levadas em consideração, sempre.

  • Continue falando com a pessoa com Alzheimer:

Falar em torno da pessoa, excluindo-a, não é uma atitude agradável para se fazer, é recomendado que mantenha a interação como sempre era feita, mesmo que haja divergências na resposta e na demora do tempo delas, por conta do processo da doença, isto é, aqueles que convivem com pacientes portadores de Alzheimer, não deve e não precisa ignora-los, mesmo diante da dificuldade de assimilação do quanto essa condição afetou o indivíduo que, antes interagia de forma coerente e orientada, para um novo mundo de desafios.

Portanto, o conhecimento é uma chave para aproximar as pessoas que estão distantes da mente, mas não distante da vida que lhes pertencem.

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