A Nefropatia é um termo usado para representar uma doença ou disfunção renal, essa a qual se enquadra nas complicações crônicas microvasculares, trata-se de uma complicação crônica do diabetes que afeta aproximadamente 20% a 30% das pessoas com DM1 OU DM2. Sendo essa patologia uma das responsáveis pelos novos casos de insuficiência renal em pacientes submetidos á hemodiálise, correspondendo 7 de 9 dos pacientes que necessitam desse procedimento. Além disso, é preciso enfatizar que a ND tem sido associada ao aumento significativo da mortalidade, principalmente a nível cardiovascular.
Quando há a presença de pequenas quantidades de albumina na urina, isso representa o estágio inicial da nefropatia diabética, que pode ser chamada de microalbuminúria ou nefropatia incipiente. Já no estágio avançado, é caracterizada a nefropatia clínica (macroalbuminúria ou proteinúria), sendo a fase terminal, aquela em que há insuficiência renal. Geralmente, os indivíduos que apresentam essa condição clínica, já possuem outras condições crônicas associadas, como por exemplo: retinopatia diabética, doença macrovascular e HAS.
Nos EUA, a Nefropatia diabética é a causa mais comum da síndrome nefrótica e doença renal em estágio terminal, correspondendo a 50% dos casos. E aqueles que necessitam de diálise ou transplante, corresponde a 25%. Em portadores de DM1, a prevalência da insuficiência renal é aproximadamente de 40%. Já nos casos, de DM2 a prevalência é de 20 a 30%.
É preciso enfatizar que em alguns indivíduos, embora haja um controle glicêmico inadequado, eles não desenvolvem nefropatia diabética nos primeiros 10 a 15 anos da doença, o que os deixam aparentemente protegidos dessa complicação, devido a isso, acredita-se que haja algum fator genético predisponente além dos fatores de risco habituais, por exemplo: a hiperglicemia, HAS, dislipidemia e tabagismo.