A doença renal crônica é uma síndrome caracterizada pela perda lenta e irreversível da função renal. Sua prevalência é crescente e importante tanto no plano individual quanto no coletivo. Quanto mais cedo a detecção e o encaminhamento ao especialista melhor pode ser o diagnóstico. Os rins são órgão fundamentais para a manutenção da homeostase do corpo humano. A redução progressiva da função renal resulta em comprometimento de todos os outros órgãos do corpo humano. A solução para evitar complicações renais reside na atenção básica à saúde e envolve a atuação do enfermeiro nas ações abaixo:
- Diagnóstico precoce;
- Encaminhamento imediato para o especialista;
- Identificação e correção das principais complicações e comorbidades que ocasionam a insuficiência renal;
- Preparo do cliente e família para a terapia renal (quando necessária);
- Medidas preventivas como orientar ao cliente no combate ao fumo, álcool, obesidade e sedentarismo.
Para isso, é preciso que haja capacitação, conscientização e o controle da equipe de saúde que atua em atenção básica, pois, o manejo prioritário consiste na prevenção primária e secundária.
Após o diagnóstico da Nefropatia Diabética, devem ser considerados de risco da progressão da perda funcional:
- Pessoas com pressão arterial mal controlada;
- Pessoas com níveis glicêmicos descontrolados;
- Pessoas com níveis de colesterol mal controlados;
- Estágios da doença renal crônica, sendo os estágios mais avançados ou de pior prognóstico;
- Presença de albumina e sua intensidade quanto maior o nível maior e perda funcional;
- Que fez uso de medicação nefrotóxico.
O rim tem multiplica funções, como a excreção de produtos de diversos metabolismos, produção de hormônios, controle de eletrolíticos, metabolismo ácido-básico e da pressão arterial (PA). Existem diversas formas de mensurar a funcionalidade do sistema renal, todavia, por meio da percepção clínica, a avaliação da função excretora é considerada o melhor parâmetro, já que, quando o rim é afetado, sucede disfunções a nível sistêmico.