A doença celíaca é classificada como uma condição autoimune, afeta uma em cada 133 pessoas. Para crianças que convivem com ela, até mesmo o menor pedaço de glúten pode significar problemas, desencadeando a liberação de anticorpos que atacam as paredes do intestino causando danos, tornando-se difícil de absorver muitos dos nutrientes que as crianças precisam para o seu desenvolvimento e crescimento
Além disso, esses anticorpos também podem desencadear diversos sintomas desagradáveis à criança, como: gases, flatulência, diarreia, perda ou ganho de peso. Quando não tratada também pode levar a complicações, como por exemplo: anemia, distúrbios neurológicos e osteoporose.
Em relação aos não celíacos com sensibilidade ao glúten (NCSG), o seu cenário epidemiológico demonstra que, há um número estimado de 18 milhões de pessoas nos Estados Unidos, não havendo estatística no Brasil. Essa condição assemelha-se à doença celíaca, já que essa também engloba uma reação imunológica ao glúten, todavia, ela não causa problemas intestinais como no caso da doença celíaca.
Dessa forma, enquanto uma criança com NCSG pode ter muitos sintomas semelhantes, não terá o mesmo dano intestinal e, como consequência, as deficiências nutricionais ou complicações no longo prazo.