O suicídio trata-se de um problema grave de saúde pública, trazendo um impacto social imenso. E, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de óbitos por suicídio a nível mundial, é superior ao número de mortes decorrentes de complicações do HIV, malária, câncer de mama, guerras e homicídios.
A faixa etária que engloba de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte, posteriormente a ele, acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Esse quadro abrange indivíduos independentemente de crenças, orientação sexual, idade, o que torna evidente que se trata de um fator complexo e de progressão no âmbito social.
As taxas são variáveis em relação aos países, regiões, homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda, abrangendo aproximadamente 7,1% por 100 mil).
Mundialmente, a taxa de suicídio está diminuindo, com a taxa global diminuindo de 36%, diminuições variando de 17% na região do Mediterrâneo Oriental a 47% na região europeia e 49% no Pacífico Ocidental. Mas, ao se tratar da Região das Américas, as taxas aumentaram 17% no mesmo período entre os anos de 2000 e 2019.
Apesar de alguns países terem visualizado e compreendido a real necessidade dessa situação, colocando a prevenção do suicídio como um compromisso a ser empregado, infelizmente, no momento vigente, há apenas 38 países que são conhecidos, por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio.