As finalidades do tratamento para idosos com depressão, são: diminuir os sintomas, melhorar a qualidade de vida, diminuir o risco de recorrência, melhorar o estado de saúde, reduzir os custos de saúde e a mortalidade.
A farmacoterapia (ou uso de antidepressivos) é um tratamento efetivo para o idoso deprimido. A escolha de determinado medicamento depende de vários fatores, como resposta positiva ou negativa anterior, histórico de parentes de primeiro grau que respondem à medicação, condições clínicas simultâneas que possam interferir no uso de medicamentos, uso concomitante de medicamentos de outras classes que possam alterar o metabolismo ou aumentar o perfil de efeitos secundários, probabilidade de adesão, preferência do paciente e custo. A resposta desse medicamento exige de 4 a 6 semanas em doses terapêuticas. Para episódio de depressão maior, deve ser mantido no mínimo 6 meses a 1 ano, com a mesma dose que atingiu a remissão, e 2 a 5 anos, para depressão recorrente, a fim de evitar recaída.
A psicoterapia é uma parte importante para o tratamento, sozinha ou em combinação com tratamento farmacológico. O aconselhamento para os idosos exige atenções especiais, pois a maioria dos idosos não se veem como deprimidos e recusam o atendimento pelos profissionais de saúde mental. É preciso esforços especiais para conseguir a aceitação desses indivíduos ao tratamento. A terapia cognitivo-comportamental instrui os idosos a reconhecer e desafiar pensamentos angustiantes e, posteriormente, reformular o modo como percebem uma situação ou reagem a ela. Alguns idosos preferem este tipo de terapia, uma vez que é mais breve e de duração limitada, em comparação com outras terapias, como a psicanálise.