RECURSOS DISPONÍVEIS PARA O TRATAMENTO DE DEMÊNCIA

Ao dar enfoque no tratamento da demência, falando diretamente sobre a condição clínica mais comum nesse quesito, que é a Doença de Alzheimer, especificamente com ênfase no regime terapêutico farmacológico. A Tacrina foi o primeiro fármaco aprovado para o tratamento, demonstrando como resultado nos ensaios clínicos, adequada melhora nos testes de memória e de cognição em cerca de 40% dos pacientes acometidos pela DA, todavia, não houve melhoras em outras medidas funcionais capazes de afetar a qualidade de vida. Referente aos inibidores da colinesterase utilizados atualmente no tratamento da DA, encontram-se:

FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

DURAÇÃO DA AÇÃO E DOSAGEM

VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Tacrina

~ 6h 2-3x/ dia

VO

Donepezila

~24H 1x/dia

VO

Rivastigmina

~8h 2x/dia

VO

Galantamina

~8h 2x/dia

VO

  

 Além desses fármacos descritos na tabela acima, há um outro fármaco a qual foi aprovado no tratamento de DA, denominado memantina, que é um antagonista oralmente ativo dos receptores NMDA. De modo surpreendente, ele é capaz de produzir uma melhora considerável no cunho cognitivo, se tratando das formas moderadas e graves da DA, entretanto, não aparenta ter efeitos de neuroproteção.

    No tratamento não farmacológico, as evidências cientificas indicam que, atividades de estimulação cognitiva, social e física, beneficiam a manutenção de habilidades preservadas e favorecem a funcionalidade do indivíduo. É válido pontuar que, essas intervenções, não tem como finalidade retornar o cliente ao que ele era antes de ser submetido à demência, mas sim, proporcioná-lo melhoras possível, baseadas nos parâmetros atuais e evolutivos.

   Na estimulação cognitiva as atividades ou programas tem como propósito potencializar as habilidades cognitivas, por meio de estimulação sistemática e continuada em situações práticas que requerem o uso de pensamento, raciocínio lógico, atenção, memória, linguagem e planejamento. 

  Na estimulação social é priorizado o contato social dos pacientes, realizando estímulo de comunicação, convivência e afeto, de forma a promover a integração, evitando a apatia

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